O meu
pai era filatelista e usava muito este trocadilho com a palavra
"selo": antes sê-lo do que
parecê-lo. Eu ouvia isto em miúda e achava graça. Já não acho, mas continuo
a reger-me pelo que significa. E a concluir que quase ninguém acredita nesta máxima.
E, hoje,
ao saber o que se passou num comboio da CP,
em que dois rapazes, por transportarem uma cadela sem bilhete, são detidos e
agredidos pela GNR, volto a pensar muito nisto.